TÓPICOS DE VIDA E OBRA DE GIAMBATISTA VICO

 

Cronologia da vida e da produção filosófica de Vico

 

  • 1668 - Giambatista Vico nasceu em Nápoles, em 23 de junho, com saúde frágil e filho de um livreiro pobre.
  • 1686 - Começou a trabalhar como preceptor no castelo de Vatolla, estudando para isso obras de Descartes, Gassendi, Galileu (mais tarde procurou diminuir minimizar a influência que teve dessas leituras para ressaltar seu anticartesianismo).
  • 1694 - Vico se gradua em Direito pela Universidade de Nápoles.
  • 1695 - Deixou o trabalho de preceptor no castelo de Vatolla e, de volta a Nápoles, passou a ser conhecido como erudito e poeta.
  • 1699 - Vico se casou, e no mesmo ano foi indicado para dar aulas na disciplina de Eloquência (Retórica) na mesma universidade de Nápoles em que havia se graduado.
  • 1709 - Publicou Sobre o método dos estudos de nosso tempo, texto em que pela primeira vez se afastou mais firmemente e nitidamente das influências cartesianas de sua época. Antes disso ainda mostrava essas influências (e também influências do neoplatonismo), entre 1699 e 1708, em seis dos Discursos Inaugurais da Universidade de Nápoles no início dos anos letivos. A partir daqui suas posições começaram a se mostrar mais independentes e originais.
  • 1710 - Vico publica ainda incompleto o texto Sobre a antiquíssima sabedoria dos italianos, primeira parte (sobre Metafísica) de uma obra que deveria ter ainda uma segunda parte sobre Física, e uma terceira sobre Moral. Vico nunca completou essa esse texto, que ficou apenas na primeira parte.
  • 1716 - Vico escreveu neste ano uma obra histórica sobre a vida do Cardeal Antonio Carafa, mas já vinha se preparando para isto, estudando nos anos anteriores o direito natural, principalmente na versão de Hugo Grotius.
  • 1720 - Vico publica de Sobre o princípio e e o fim únicos do direito universal, em que expõe suas reflexões sobre os estudos que havia feito a respeito do Direito Natural.
  • 1723 e 1724 - Durante esses dois anos, Vico usou os mesmos princípios e métodos que havia utilizado nos estudos de Direito para estendê-los aos estudos de História de um modo geral, redigindo uma primeira versão da Ciência nova, que mais tarde, em versão mais amadurecida, viria a se tornar sua obra mais famosa. Esta primeira versão assumiu o que Vico chamava de forma "negativa", ressaltando suas críticas aos principais representantes do direito natural considerado clássico na época: Grotius, Selden e Puffendorf.
  • 1725 - Vico publicou os Princípios de uma ciência nova sobre a natureza comum das nações e, no mesmo ano, escreveu também sua Autobiografia. A primeira dessas obras foi sendo reorganizada depois diversas vezes pelo autor.
  • 1730 - 2a. edição do Ciência nova, agora totalmente reescrita.
  • 1732 - Vico proferiu na universidade o discurso inaugural Da mente heróica, que apresenta interesse filosófico (assim como suas cartas aliás também apresentam).
  • 1735 - Vico se torna historiador a serviço do rei.
  • 1744 - Morte de Vico, em 23 de janeiro, em Nápoles, pouco depois de atingir a forma definitiva de sua obra Ciência nova, que só pôde ser publicada alguns meses após sua morte.

 

 Bibliografia utilizada especificamente nesta seção

 

  • AUTOR NÃO ESPECIFICADO. Os pensadores: História das grandes ideias do mundo ocidental. São Paulo: Abril Cultural, 1972. Capítulo 28: Vico.
  • HUISMAN, Denis (Dir.). Dicionário dos filósofos. São Paulo: Martins Fontes, 2001.

 

 

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