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No "homem cordial", a vida em sociedade é, de certo modo, uma verdadeira libertação do pavor que ele tem em viver consigo mesmo, em apoiar-se sobre si próprio em todas as circunstâncias da existência. sua maneira de expansão para com os outros reduz o indivíduo, cada vez mais, à parcela social, periférica, que no brasileiro — como bom americano — tende a ser a que mais importa. Ela é antes um viver nos outros. Foi a esse tipo humano que se dirigiu Nietzsche, quando disse: "Vosso amor de vós mesmos vos faz do isolamento um cativeiro".
HOLANDA, S. B. de. Raízes do Brasil, p. 144
O livro tem sido muito utilizado no Brasil em cursos universitários de Ciência Política, Direito e História brasileira, geralmente em conjunto com Casa Grande & Senzala, de Gilberto Freyre e Formação do Brasil contemporâneo, de Caio Prado Jr.